sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O verdadeiro sacrifício.

Deus, ás vezes, pede coisas bem estranhas. Nóe teve de construir uma arca a quilômetros de distancia da água mais próxima e providenciar nela, baia que de alguma forma pudesse receber animais. (Ele certamente ficou imaginando como reuniria os leões e ao mesmo tempo como os manteria afastados da zebra!)

Nada, porem, se iguala a exatamente á tarefa confiada a Abraão. Deus não só lhe pediu que matasse seu filho, mas também estava tirando dele a resposta á promessa pela qual aguardava 25 anos. Isaque era o herdeiro de Abraão, o filho prometido a ele e a a Sara, a criança nascida em sua velhice. A morte de Isaque mataria também um sonho. Ou não?

Ao que parece, Abraão não perdeu tempo preocupando-se com o problema. Na manhã seguinte, levantou cedo, arriou o jumento, acordou o rapazinho e dois servos, cortou madeira,( precisaria de gravetos para acender o fogo) e partiu para uma viagem de três dias. O que lhe teria passado pela mente durante aqueles três longos dias? Imagino que Abraão tenha falado muito com Deus. O relacionamento dele com o Senhor era suficiente para ele confiar em Deus. Não compreendeu; sabia que obedecer a Deus o feriria profundamente, mas levou adiante. Permaneceu obediente. Quando chegou ao lugar, construiu um altar, amarrou o filho, colocou sobre o altar e levantou o cutelo.

Algum de nós conseguiria confiar tanto em Deus?

Nosso coração treme ao pensar no sacrifício de um ser humano. Seriamos prudentes, no entanto, em refletir como essa historia relata de modo espantoso o que o próprio deus faria futuramente por nós. Da mesma forma que Isaque carregou a lenha para a oferta queimada, Jesus carregou a própria cruz até o Golgota. Como Abraão colocou Isaque sobre o altar, Deus colocou seu filho na cruz. Como Abraão levantou seu cutelo para matar seu filho em obediência a seu Senhor, Deus permitiu que Jesus fosse morto para que o pecado pudesse ser castigado e o perdão oferecido. Abraão sabia que Deus proveria o cordeiro para a oferta. Séculos o depois ele fez. João Batista apontou isso para seus seguidores. “ Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jô 1:29).

Até que ponto você confia em Deus realmente? O suficiente para morrer por ele? O suficiente para permitir que um sonho morra? Será que o suficiente para viver para ele?

sábado, 4 de setembro de 2010

Seja um cidadão, vote com consciência !

Estamos á um mês das eleições, o que me fez refletir o quanto este ato de ir as urnas influência nossas vidas por muitos anos. E como os brasileiros estão enojados de tanta palhaçada na política, são inúmeros processos, escândalos dia após dia.

Mas o que me leva a escrever é que nós agimos de forma errada, sim! Falamos e tratamos de política com banalidade, vamos às urnas por obrigação e não por um ato de cidadania. Nos esquecemos que o desenvolvimento do país depende exclusivamente de nós, do nosso voto.

Pense em um país desenvolvido mundialmente. Tenho certeza que lhe veio a memória os Estados Unidos! E porque ele se tornou essa potência? Porque existe política, porque sua nação acredita nisso, luta por isso, quando existe algo errado, eles simplesmente não criticam ou cruzam os braços, eles vão as ruas, eles protestam, eles fazem as coisas acontecerem.

Não estou aqui pra defender a política daquele ou desse país, simplesmente pra abrir a mente daqueles que dizem que política é do diabo, desde os tempos antigos existe política, sempre houve, desde á época de Abraão, Moíses e etc. Aliás Moíses foi o grande político que libertou o povo da escravidão!

Existem inúmeras leis no congresso para tentar paralisar a pregação do evangelho, e se nós cristãos que dizemos que somos, não votarmos com consciência, poderemos ver inúmeras portas fechadas, e coisas piores.

A decisão esta na minha, na sua, na nossa mão! Vote com consciência!

O que é política;

Podemos usar a palavra política em expressões como “política universitária”, “política da escola”, “política do hospital”, “política da empresa”, “política sindical”, não encontramos referência ao governo nem a profissionais da política. Pois elas se referem funcionalidade administrativa, organizacional nas finalidades econômica, educacional, saúde reivindicatória dependendo da entidade a que se refere. A palavra política é usada para referir-se a toda modalidade de direção de grupos sociais que envolva poder, administração e organização.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Será que você valoriza os pequenos detalhes de sua vida ?

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer." Ela se sentou e jantou sem falar uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"

Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou: "Você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais, e sim à Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.

Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás no que disse, pois amava Jane profundamente. Finalmente, ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada à mesa, escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos, e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu, então, percebi que ela estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane, em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então, quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo: "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho: "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio." Eu balancei a cabeça, mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção nessa mulher. Ela certamente havia envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar nesse estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Essa mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada à Jane, mas ficava cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. “Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício”, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim." Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso. Ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto nesse momento e disse: "Pai, está na hora de você carregar a mamãe." Para ele, ver seu pai carregando sua mãe todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já havia ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo."

Eu não consegui dirigir para o trabalho. Fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia. Subi as escadas e bati na porta do quarto. Jane abriu a porta e eu disse a ela: "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar."

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa: "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa, no dia do nosso casamento, para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe."

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta. Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando havia vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio, e prolongou a nossa vida juntos, proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa; faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.

Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento. Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.